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Tratamentos

vaginismo - saude pelvic

Tratamentos para Vaginismo

O vaginismo é considerado um dos distúrbios sexuais femininos tratáveis com maior sucesso. Muitos estudos demonstraram que as taxas de sucesso no tratamento chegam a quase 100%. O tratamento segue um processo fácil, em formato passo-a-passo.

Visão Geral do Tratamento

Vaginismo é altamente tratável. O tratamento bem-sucedido do vaginismo não requer medicamentos, cirurgia, hipnose, nem qualquer outra técnica invasiva complexa. A abordagem de tratamento eficaz reúne exercícios de controle do assoalho pélvico, exercícios de inserção ou de dilatação, técnicas de eliminação da dor, etapas de transição e exercícios que ajudam a mulher a identificar, expressar e resolver quaisquer componentes emocionais que contribuam para o problema.
As etapas de tratamento muitas vezes podem ser concluídas em casa, permitindo que a mulher tenha o seu próprio ritmo em privacidade, ou em cooperação com seu profissional de saúde.
A dor sexual, a sensação de aperto e as dificuldades com a penetração são totalmente tratáveis e podem ser completamente superadas sem dor ou desconforto remanescentes.
As mulheres que sentem dor/contração durante o sexo, têm problemas com a penetração ou relacionamentos não consumados podem esperar uma notável resolução do vaginismo, permitindo a relação sexual completamente sem dor.
As etapas de tratamento podem geralmente ser concluídas em casa, usando uma abordagem de auto-ajuda, permitindo que a mulher tenha o seu próprio ritmo em privacidade, ou em cooperação com seu profissional de saúde ou especialista.
Os exercícios para o tratamento do vaginismo seguem um processo fácil em um formato de passo-a-passo (veja as etapas abaixo).

1ª Etapa – Entender o Vaginismo A 1ª etapa provê uma visão geral do vaginismo e como a dor sexual, contração, sensações de ardência ou dificuldades de penetração podem resultar disso. Esta abordagem ajuda as mulheres a serem proativas sobre sua saúde sexual, uma vez que compreender o vaginismo é fundamental no processo de superá-lo. Os tópicos também incluem como obter um diagnóstico correto, métodos de tratamento, problemas de relacionamento, técnicas de relaxamento/pélvicas, respostas condicionadas e memórias musculares.
2ª Etapa – Revisão do Histórico da Vida sexual e Estratégias de Tratamento Uma abordagem equilibrada visa ajudar as mulheres a reverem e analisarem suas próprias histórias. Exercícios ajudam a identificar e avaliar quaisquer eventos, emoções ou desencadeamentos que contribuam para a dor sexual do vaginismo ou problemas com a penetração. Checklists e exercícios detalhados mapeiam a história sexual da mulher e eventos de dor pélvica, trabalhando para encontrar estratégias de tratamento. Revisões emocionais ajudam a detalhar quaisquer eventos negativos, sentimentos ou memórias que podem coletivamente contribuir para respostas pélvicas involuntárias. Os tópicos também incluem memórias bloqueadas ou escondidas e como seguir em frente quando houveram eventos traumáticos no passado de uma mulher.
3ª Etapa – Anatomia da Dor Sexual As mulheres freqüentemente carecem de informações completas sobre a anatomia sexual de seu corpo, funcionamento e as causas de dor pélvica e problemas de penetração. A confusão em relação a problemas com áreas vaginais internas e músculos vaginais freqüentemente leva a erros no diagnóstico e à frustração. A 3ª etapa educa sobre estas partes sexuais do corpo, com ênfase no seu papel em relação à dor sexual e problemas de penetração. Os tópicos incluem como distinguir qual tipo de dor ou desconforto é normal durante a primeira tentativa de intercurso sexual ou o sexo cotidiano e quais mudanças físicas ocorrem durante os ciclos de excitação até o orgasmo no contexto da dor sexual ou problemas de penetração. As áreas anatômicas tais como o hímen e a vulva interna são explicadas e desmistificadas (por exemplo, existem 6 diagramas com variedades de hímen a fim de ajudar a distinguir problemas).
4ª Etapa – Contração Vaginal e o Papel dos Músculos do Assoalho Pélvic A dor sexual nas mulheres e os problemas com a penetração tipicamente envolvem algum grau de contração involuntária do assoalho pélvico. Esta etapa centra-se no papel dos músculos do assoalho pélvico, especialmente do grupo do músculo pubococcígeo (PC), explicando com detalhes como uma vez acionados eles continuam a causar contração involuntária em tentativas de intercurso sexual. O tratamento eficaz do vaginismo é centrado no retreinamento do assoalho pélvico a fim de eliminar reações musculares involuntárias que produzem contração ou dor. Aprender a identificar, controlar seletivamente, exercitar e retreinar os músculos pélvicos a fim de reduzir a dor e aliviar problemas de penetração e o estreitamento excessivo da vagina durante a penetração é uma etapa importante do tratamento do vaginismo.
5ª Etapa – Técnicas de Inserção Para mulheres com dificuldades ou dor durante a penetração, elas precisam aprender técnicas para permitir a entrada inicial sem dor. Nesta etapa, as mulheres praticam técnicas de controle do músculo pubococcígeo (PC) à medida em que permitem a entrada de um pequeno objeto (cotonete, absorvente interno ou dedo) na vagina, trabalhando completamente sob seu próprio controle e ritmo. Quaisquer contrações musculares involuntárias que previamente fecharam a entrada para a vagina e preveniram a penetração são superadas. As mulheres começam a assumir total controle sobre seu assoalho pélvico e aprendem a flexionar e relaxar os músculos da região de acordo com sua vontade, eliminando a contração involuntária e permitindo a entrada.
6ª Etapa – Inserções Vaginais Graduais Quando usados adequadamente, os dilatadores vaginais são ferramentas eficazes para ajudar a eliminar a contração pélvica devida ao vaginismo. Os dilatadores são um meio substituto de acionar as reações do músculo pélvico. Os eficazes exercícios com dilatadores na 6ª etapa ensinam as mulheres a suplantar contrações involuntárias, relaxando o assoalho pélvico de tal forma que ele responda corretamente à penetração vaginal. As inserções vaginais graduais permitem que a mulher faça confortavelmente a transição até o estágio em que ela esteja pronta para o intercurso sexual sem dor ou desconforto.
7ª Etapa – Focagem das Sensações e Técnicas para Casais a Fim de Reduzir a Tensão do Assoalho Pélvico Colaborando com a transição para o intercurso sexual sem dor, esta etapa explica técnicas de focagem das sensações para casais a fim de reduzir a tensão do assoalho pélvico e aumentar a intimidade. Os casais começam a trabalhar juntos durante esta etapa como um exercício para ensiná-los a praticar bem a focagem das sensações e a se preparar para o intercurso sem dor usando técnicas das etapas anteriores. Os exercícios foram elaborados para criar confiança e compreensão mútua e para apoiar o processo de ajuste até o intercurso sexual sem dor.
8ª Etapa – Exercícios de Preparação Pré-intercurso Sexual Finalizando os preparativos para os casais realizarem a transição até o intercurso sexual sem dor, este etapa permite que o casal esteja “pronto” para o intercurso sexual. Os casais revisam e praticam técnicas que eliminam a tensão do assoalho pélvico e preparam-se para a transição até chegar ao intercurso sexual completo. Preparando o casal com antecedência para que ele seja capaz de administrar, controlar e eliminar a dor ou problemas com a penetração, os exercícios ajudam na transição final para o intercurso sexual sem dor.
9ª Etapa – Fazer a Transição para o Intercurso A 9ª etapa explica as técnicas usadas para eliminar a dor e as dificuldades com a penetração durante a transição para o intercurso sexual normal. Muitos tópicos que apresentam soluções para os principais problemas são examinados (com diagramas de apoio), tais como posições para maximizar o controle e minimizar a dor, dicas para assegurar um intercurso sexual mais prazeroso etc.
10ª Etapa – Intercurso Sexual Sem Dor e Restauração do Prazer A etapa final da superação do vaginismo inclui a entrada e movimentação do pênis sem dor ou contração. Os exercícios da 10ª etapa foram elaborados para educar, criar confiança sexual e intimidade, e completar a transição para o intercurso sexual sem dor dor. Os casais podem começar a usufruir do prazer durante o intercurso sexual, iniciar o seu planejamento familiar e seguir em frente com uma vida livre do vaginismo.

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